Somos cidadãos de um País que se lamenta por tudo e por nada, em qualquer sítio e em qualquer altura. Além disso existe na epiderme desta sociedade um manifesto sentimento de inferioridade que salta cá para fora ao mais pequeno ensejo. Somos sempre os piores em comparação com o que é estrangeiro. Em quase tudo — a excepção é o futebol, com os seus picos de bestiais e bestas — o nosso sentimento, ou pelo menos, a expressão do mesmo, é de que tudo aquilo que por aqui se faz é inferior ao que é feito noutros países. Para a maioria dos portugueses basta atravessar a fronteira e estamos num outro mundo, logo mais desenvolvido e civilizado.
É o nosso “fado” dizem alguns. Melhor seria que a canção nacional passasse a ser o fandango...
Como é de esperar, também a nossa Universidade — se perguntado a qualquer nativo — parece ser a pior que existe, no mundo e arredores. Parece. E no entanto percebe-se que não é.
Burros, mas não tanto!...
Luís de Freitas Branco, "Fandango" da Suite Alentejana nº 1
Os pensamentos são como as ondas do mar. Vão e vêm, ora suaves, tenuíssimos... ou então rebentam em nós com a fúria das tempestades. São sempre criadores. Como a Sétima Sinfonia do génio de Bona.
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